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Precipitador Eletrostático Seco

Precipitador Eletrostático Seco

Por mais que muitos falem que se trata de uma nova tecnologia, este equipamento já era conhecido na década de 20. Porém, tecnologias de última geração possibilitaram à Cranfos projetar e construir equipamentos com índices de eficiência e versatilidade nunca antes vistos.

O princípio de funcionamento deste equipamento baseia-se na ionização de partículas por alta tensão e na sua captura por campo elétrico, cujas tensões utilizadas variam, dependendo do processo e da aplicação, entre 20KV e 80KV.

Com o atual nível de tecnologia, estes equipamentos atuam com baixo consumo de energia e baixos custos operacionais e de manutenção, podendo em muitos casos reinserir o gás filtrado no seu processo produtivo, atendendo à legislação nacional e internacional no que diz respeito a parâmetros e valores de emissão de gases poluentes e de consumo de energia.

Nosso equipamento possui vários arranjos construtivos para adequar-se ao espaço físico disponível do cliente. O modelo mais usado é o tipo horizontal, cujas placas de coleta de particulado ficam posicionadas verticalmente e paralelas umas às outras. Eletrodos isolados suspensos nas passagens entre as placas fazem a ionização do gás.

Todo o precipitador eletrostático é dimensionado com o auxílio de softwares específicos para cálculo estrutural, cujo resultado é um corpo de equipamento muito resistente e econômico, que variam de acordo com o tipo de aplicação onde são levados em consideração fatores como pressão interna, a carga de vento local, entre muitos outros.

Internamente, as placas coletoras são projetadas de forma a impedir que o pó retorne ao fluxo depois de ficar eletricamente retido na placa. Os funis de entrada e saída são padronizados para obter, com o uso de placas defletoras e cortinas, a melhor distribuição dos gases, de forma que o equipamento receba, por igual, uma parcela do gás para ser tratado. As cortinas de distribuição foram amplamente testadas física e computacionalmente até definirmos padrões com perda de carga e pesos mínimos.

Eletrodos de emissão têm considerados, em seu projeto, variáveis como resistividade e carga do material particulado para que sejam dimensionados e fabricados para uma melhor eficiência e menor peso já que estes são suportados pela estrutura do teto.

O uso de martelos especiais faz o papel de limpeza. Ela é periódica e controlada eletronicamente através de um PLC. Esses martelos chocam-se contra barras para criar a vibração necessária para despender o material particulado para que ele caia até o fundo do equipamento. Uma vez sacudido, o material particulado é desprendido da superfície da placa coletora e cai para o fundo do equipamento, onde fica depositado para posterior transporte/embalagem.

Existe uma variedade de arranjos para o fundo deste equipamento, podendo variar desde tremonhas piramidais até fundo plano, onde é feita uma raspagem mecanizada do material para um local de descarga e transporte.

Este transporte também é levado em consideração na hora do projeto para poder ser elaborado, identificando o melhor tipo de controle de saída desse material, seja por uma rosca transportadora, no caso de tremonhas longitudinais, ou apenas válvula rotativa. Podem até mesmo ser montados conjuntos com esses dois equipamentos, usando ou não uma válvula guilhotina para controle adicional.